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domingo, 14 de fevereiro de 2016

MUSEU IMPERIAL DE PETROPOLIS


Palácio em estilo neoclássico, construído com recursos da dotação pessoal do Imperador Pedro II, que ali passava longas temporadas com sua família até a Proclamação da República, em 1889. Possui 44 cômodos, duas alas, um corpo central e um andar superior, em que se destacam a sala de jantar, a sala de música,a sala do trono, os aposentos imperiais e seu escritório. Seu jardim foi planejado e executado por Jean Baptiste Binot, botânico e paisagista francês, pioneiro no combate à devastação indiscriminada das matas da cidade. Foi transformado em Museu, por decreto do presidente Getúlio Vargas, em 1940 e inaugurado em 1943. Possui significativo acervo de peças relativas ao período Imperial brasileiro, destacando-se como peça principal a coroa do Imperador Pedro II.
O Museu Imperial de Petrópolis é um dos maiores e mais visitados da América Latina.

O Museu Imperial de Petrópolis é, originalmente, o Palácio Imperial de Petrópolis. O prédio foi construído em função do grande interesse do imperador Dom Pedro I pela paisagem e pelo clima ameno da região serrada no estado do Rio de Janeiro. Quando o imperador estava de viagem para Minas Gerais, a hospedagem na fazenda do Padre Correia lhe chamou muita atenção, o que o levou a fazer uma oferta para compra da mesma. Entretanto, com a recusa do proprietário, Dom Pedro I comprou outro lote, vazio, para erguer seu palácio na região.

Dom Pedro I não conseguiu realizar seu desejo de erguer o palácio nas terras adquiridas, mas seu filho e herdeiro do trono, Dom Pedro II, seguiu com o projeto do pai. Entre os anos de 1845 e 1862, foi construído um belo palacete em estilo neoclássico no local. Junto com o novo prédio estava um grande projeto, elaborado por Júlio Frederico Koeler, de urbanização da região à sua volta, localidade que ainda não era muito povoada.

Dom Pedro II desfrutou por muito tempo de seu palacete de verão, já que o Império chegaria ao fim somente em 1889. Mas com o advento da República, toda a propriedade foi alugada para sediar o Colégio Notre Dame de Sion, que daria lugar ao Colégio São Vicente de Paula.
O Palácio Imperial que sediou os referidos colégios só se tornou Museu Imperial de Petrópolis no governo do presidente Getúlio Vargas. Através de um decreto no dia 16 de março de 1943, o então presidente fez valer a sugestão de Alcindo de Azevedo Sodré que almejava ver o palácio transformado em museu. Alcindo Sodré, que havia estudado em tal local, foi nomeado o primeiro diretor da instituição.

Naturalmente, o acervo do Museu Imperial de Petrópolis é relacionado ao período monárquico brasileiro.

Grande parte da decoração interna foi mantida, o que permite aos visitantes fazer uma viagem no tempo e conhecer os ambientes frequentados pelo imperador da forma como eram. Pode se verificar mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais da família real.

Há objetos em exposição no Museu Imperial de Petrópolis que são de grande destaque, como: a coroa de Dom Pedro I, a coroa de Dom Pedro II, o último retrato pintado de Dom Pedro I, o famoso quadro Fala do Trono e caneta usada pela Princesa Isabel para assinar a Lei Aurea.

O Museu Imperial de Petrópolis ainda disponibiliza uma biblioteca com cerca de 50 mil volumes e uma coleção de 250 mil volumes de diversos outros documentos importantes para pesquisas científicas.

O Museu Imperial de Petrópolis desenvolve uma série de projetos que atendem a comunidade em geral, crianças e visitantes estrangeiros em sua área que vai além do palácio, mas também inclui um lindo e aconchegante jardim. Por conta disso, é o museu mais visitado do país, por onde passam, aproximadamente, mil pessoas por dia.

FOTOS

i_5_2_1_1-015 r.desnovoFazenda do Padre Correia - imagem atribuída a Friederich Sellow 

i_1_1-050novo1D. Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina nos jardins do Palácio

i_5_2_1_9-166 rnovo1Capela do Colégio Notre Dame de Sion construída ao lado do antigo Palácio

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Árvore genealógica da família imperial

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Fonte:
http://www.museuimperial.gov.br/

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